Realização: Ed Harris; EUA; 2000; 95 minutos.
Actores: Ed Harris; Marcia Gay Harden; Amy Madigan e Jennifer Connelly.

Este filme retrata os últimos 15 anos da vida do pintor norte-americano Jackson Pollock – o anonimato, o tormento para alcançar uma genialidade reconhecida, a falta de dinheiro, a consagração e, no fim, a decadência.
O filme mostra um Pollock perturbado, à mercê de um estado de espírito que depressa muda da euforia para a mais profunda depressão. Um Pollock que, por vezes, não parece mais que uma criança de colo – frágil e sensível – e, outras, um louco; que se esforça por fazer parte de uma sociedade que detesta, a um ritmo que não quer; que tenta deixar de beber (e consegue-o durante dois anos, os mais áureos da sua carreira) para conseguir pintar e ser aceite; e que, quando o esforço se torna insuportável, volta a refugiar-se numa garrafa de bourbon.
Ao longo de hora e meia de cinema, a história realça ainda a forte oposição que o expressionista abstracto encontrou numa altura em que o mundo artístico norte-americano bebia do surrealismo de Picasso, sem disponibilidade para aturar o [mau] génio que foi Jackson Pollock.
Foi Lee Krasner, uma jovem pintora que descobriu o trabalho de Pollock no início da década de 40, que o acompanhou (ou melhor, empurrou) na sua tempestuosa busca. Krasner – retratada por Marcia Gay Harden (vencedora do Óscar) num papel de actriz secundária – conseguiu levar Peggy Guggenheim a ver o trabalho do pintor, possibilitando-lhe, a partir daí, o salto para expor em galerias de renome.
O filme Pollock, ao retratar a fase mais importante da vida do pintor Jackson Pollock, é um excelente documento a partir do qual podemos abordar a problemática da dimensão estética – análise e compreensão da experiência estética. Enquanto obra de arte (pode) propicia(r) uma experiência estética contribuindo para emitir juízos estéticos. Retrata o processo de criação artística. Finalmente, enquanto exemplo/ilustração da arte como expressão, permite abordar as diferentes teorias acerca da natureza da arte.
Ao longo de hora e meia de cinema, a história realça ainda a forte oposição que o expressionista abstracto encontrou numa altura em que o mundo artístico norte-americano bebia do surrealismo de Picasso, sem disponibilidade para aturar o [mau] génio que foi Jackson Pollock.
Foi Lee Krasner, uma jovem pintora que descobriu o trabalho de Pollock no início da década de 40, que o acompanhou (ou melhor, empurrou) na sua tempestuosa busca. Krasner – retratada por Marcia Gay Harden (vencedora do Óscar) num papel de actriz secundária – conseguiu levar Peggy Guggenheim a ver o trabalho do pintor, possibilitando-lhe, a partir daí, o salto para expor em galerias de renome.
O filme Pollock, ao retratar a fase mais importante da vida do pintor Jackson Pollock, é um excelente documento a partir do qual podemos abordar a problemática da dimensão estética – análise e compreensão da experiência estética. Enquanto obra de arte (pode) propicia(r) uma experiência estética contribuindo para emitir juízos estéticos. Retrata o processo de criação artística. Finalmente, enquanto exemplo/ilustração da arte como expressão, permite abordar as diferentes teorias acerca da natureza da arte.