Etimologicamente a palavra filosofia deriva do grego Φιλοσοφία (philos - amor, amizade + sophia – sabedoria). Segundo a tradição, o primeiro a utilizar este termo foi o grego Pitágoras para designar a atitude de quem procura em oposição a quem possui a sabedoria (o filosofo opõe-se ao sábio, ou seja, sábio só Deus). Hoje, a filosofia pode ser entendida como uma atitude intelectual que, através da reflexão crítica e problematizadora, procura fundamentar e justificar o conhecimento.
Enquanto actividade reflexiva, a filosofia é marcada pelo cunho subjectivo do espírito humano que se espanta, questiona e coloca em dúvida a realidade por si vivida e com a qual é confrontado. A ausência de compreensão do sentido da realidade transforma o próprio homem (ser que pensa e age) no problema. Assim, em última análise, todos os problemas radicam na impossibilidade do homem se compreender a si mesmo e à realidade a partir de si. Neste sentido, entendendo nós a filosofia como uma atitude de busca incessante de inteligibilidade, de procura da explicação última e verdadeira da realidade, as suas questões e problemas só podem ser entendidos e formulados em termos gerais/universais e abstractos.
O OBJECTO
O objecto de estudo da filosofia não pode ser definido com exactidão, tão variados são os temas/problemas com que se depara. A própria definição de filosofia é um problema filosófico.
Perante o meio que o rodeia o homem não pode deixar de se perguntar, de se admirar e maravilhar com a quantidade enorme de coisas/fenómenos que o seu entendimento não alcança ou não compreende. A falta de compreensão e de sentido impele-o a procurar explicações e justificações.
É devido à inexistência de limites para os actos especificamente humanos, como o perguntar e o espanto, que a reflexão filosófica não pode deixar de versar sobre qualquer tema/problema que a realidade coloca ao ser humano. Num ou noutro período histórico podem estar mais na “moda” determinados temas/problemas. No entanto, a história da filosofia prova que todo e qualquer tema é susceptível de abordagem filosófica. Assim, genericamente, podemos dizer que o objecto da filosofia é a “totalidade do real”.
O MÉTODO
Ao contrário da ciência e da matemática, a filosofia não recorre à experimentação ou observação dos fenómenos e não possui qualquer meio de prova que justifique ou demonstre o resultado da sua actividade.
A filosofia é uma actividade de interpretação e reflexão crítica que visa, através da argumentação, aprofundar e clarificar os mais diversos problemas com que o ser humano se confronta. Enquanto atitude antidogmática, a filosofia é um exercício crítico das nossas crenças/saberes com vista à sua fundamentação através de argumentos racionais. A filosofia é uma actividade de questionar constante em que cada resposta remete para novas questões.
Enquanto actividade reflexiva, a filosofia é marcada pelo cunho subjectivo do espírito humano que se espanta, questiona e coloca em dúvida a realidade por si vivida e com a qual é confrontado. A ausência de compreensão do sentido da realidade transforma o próprio homem (ser que pensa e age) no problema. Assim, em última análise, todos os problemas radicam na impossibilidade do homem se compreender a si mesmo e à realidade a partir de si. Neste sentido, entendendo nós a filosofia como uma atitude de busca incessante de inteligibilidade, de procura da explicação última e verdadeira da realidade, as suas questões e problemas só podem ser entendidos e formulados em termos gerais/universais e abstractos.
O OBJECTO
O objecto de estudo da filosofia não pode ser definido com exactidão, tão variados são os temas/problemas com que se depara. A própria definição de filosofia é um problema filosófico.
Perante o meio que o rodeia o homem não pode deixar de se perguntar, de se admirar e maravilhar com a quantidade enorme de coisas/fenómenos que o seu entendimento não alcança ou não compreende. A falta de compreensão e de sentido impele-o a procurar explicações e justificações.
É devido à inexistência de limites para os actos especificamente humanos, como o perguntar e o espanto, que a reflexão filosófica não pode deixar de versar sobre qualquer tema/problema que a realidade coloca ao ser humano. Num ou noutro período histórico podem estar mais na “moda” determinados temas/problemas. No entanto, a história da filosofia prova que todo e qualquer tema é susceptível de abordagem filosófica. Assim, genericamente, podemos dizer que o objecto da filosofia é a “totalidade do real”.
O MÉTODO
Ao contrário da ciência e da matemática, a filosofia não recorre à experimentação ou observação dos fenómenos e não possui qualquer meio de prova que justifique ou demonstre o resultado da sua actividade.
A filosofia é uma actividade de interpretação e reflexão crítica que visa, através da argumentação, aprofundar e clarificar os mais diversos problemas com que o ser humano se confronta. Enquanto atitude antidogmática, a filosofia é um exercício crítico das nossas crenças/saberes com vista à sua fundamentação através de argumentos racionais. A filosofia é uma actividade de questionar constante em que cada resposta remete para novas questões.