
Em 2005 foi considerado pela revista francesa Nouvel Observateur como um dos 25 maiores pensadores do mundo e entre as suas obras estão A Imagem Nua e as Pequenas Percepções (1996), Movimento Total - O Corpo e a Dança (2001) ou O Imperceptível Devir da Imanência - Sobre a Filosofia de Deleuze (2008), mas foi com o inesperado best-sellerPortugal Hoje - O Medo de Existir - milhares de cópias vendidas; sete edições em quatro meses; a ascensão ao estatuto de uma espécie de filósofo-estrela... - que se tornou conhecido do grande público nacional. E foi de novo de Portugal que quis falar numa conversa em que preferiu não entrar a fundo nos temas da sua última aula, intitulada "A Formação da Linguagem Artística e a Filosofia" (das 16h às 20h, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Avenida de Berna, Lisboa). De Portugal, esse país onde a religião ocupa o espaço público para a arte e a filosofia, e, ao mesmo tempo, de uma contemporaneidade que profaniza vorazmente o que ainda lhe resta de sagrado.